FAMÍLIA

10 atitudes negativas quando chega um boletim vermelho

Veja o que você não deve fazer ao pegar um boletim insatisfatório de seu filho


04/04/2011 15:35
Texto Lígia Menezes
 
 
 
  
1. Reagir com agressão física ou verbal é o erro mais grave. Em vez de estimular a criança a estudar, você acaba deixando-a com medo ou raiva.

2. Comparar o desempenho da criança com os colegas dela ou com seu desempenho escolar de anos atrás. "É importante que o filho sinta que os pais têm confiança nele, mesmo nos momentos de crise. Isso pode ser motivador para reverter a situação", indica Marta Campos, da Escola Viva.

3. Usar termos que diminuam a criança ou que mostrem que ela é incapaz de reverter a situação. "Dizer 'eu avisei' também não é indicado, assim como ter sermões prontos. É importante agir com a razão e não com a emoção", diz Edson D'Addil, orientador educacional do Colégio Vértice, em São Paulo.

4. Negociar com a criança, oferecendo benefícios materiais, caso ela melhore suas notas. Pior ainda é prometer coisas que ela sabe que você não conseguirá cumprir.

5. Exigir além da possibilidade de rendimento da criança para a idade dela.

6. Desautorizar a escola e falar mal dos professores para a criança.

7. Aceitar justificativas que retirem a responsabilidade dela sobre o resultado.

8. Fazer drama ou chantagem emocional com a criança.

9. Não impor uma rotina de estudos para a criança ou não cobrá-la para cumprir essa rotina.

10. Apenas colocar a criança de castigo, sem nem ouvir o que ela tem para falar.


Fonte: Revista Educar para Crescer
 

Taxa de alfabetização é desigual entre negros e brancos, diz IBGE

Apesar da redução das taxas de analfabetismo no Brasil, ainda persistem grandes diferenças entre a taxa de alfabetização de negros (pretos e pardos) e brancos, segundo novos dados do Censo 2010, divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo os dados, a taxa de analfabetismo entre pessoas pretas ou pardas de 15 ou mais anos de idade era de 14,4% e 13,0%, respectivamente, contra 5,9% dos brancos.
Essa diferença se acentua em municípios de menor porte. O analfabetismo na população preta de 15 anos ou mais chega a 27,1% nos municípios com até 5.000 habitantes e a 28,3% nas cidades entre 5.001 e 20.000 habitantes, caindo para 24,7% nos municípios entre 20.001 e 50.000 habitantes.
Entre os pardos, a taxa de analfabetismo variou de 20,0% a 22,1% na faixa que vai dos municípios com até 5.000 habitantes até os com até 50.000 habitantes.

MAIS PRETOS E PARDOS

A maioria da população brasileira se declarou como preta ou parda, segundo dados do Censo 2010.
Cerca de 50,7% da população se declarou preta ou parda nos questionários do Censo, feito ano passado. Na pesquisa anterior, de 2000, esse número era de 44,7% da população.
Dos cerca de 191 milhões de brasileiros registrados no Censo 2010, 91 milhões se disseram brancos (47,7%), 15 milhões pretos (7,6%) e 82 milhões pardos (43,1%). Além disso, cerca de 2 milhões que se definiram como amarelos e 817 mil se intitularam indígenas.
Segundo o IBGE, destaca-se a concentração de pretos e pardos no Norte e no Nordeste; no Sudeste e Sul a maioria continua sendo de brancos, acompanhando os padrões históricos de ocupação do país, segundo o instituto.
Pretos e pardos mostram maior proporção na parcela da população abaixo de 40 anos; já os brancos têm maior proporção de idosos – maiores de 65 anos e, principalmente, maiores de 80 anos de idade.
Para o IBGE isso está ligado às diferenças de condições de vida e acesso a cuidados de saúde, assim como à participação desigual na distribuição de rendimentos.
Os rendimentos médios mensais dos brancos (R$ 1.538) e amarelos (R$ 1.574) se aproximam do dobro do valor relativo aos grupos de pretos (R$ 834), pardos (R$ 845) ou indígenas (R$ 735).
As maiores diferenças entre os rendimentos estavam nos municípios com mais de 500 mil habitantes.
Salvador lidera a desigualdade dos rendimentos entre brancos e pretos, com os brancos ganhando 3,2 vezes mais do que pretos. Em seguida aparece Recife (PE), onde os brancos ganham 3 vezes mais, e Belo Horizonte (MG), onde essa razão é de 2,9 vezes a mais.
Entre brancos e pardos, São Paulo (2,7) aparece no topo da lista, seguida por Porto Alegre (2,3). Em terceiro lugar estão empatadas Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde brancos têm um rendimento 2,3 vezes maior do que pardos.

FONTE: Portal Aprendiz